A circunferência, o círculo e a esfera têm um gene comum, uma marca transversal, um cunho que advém da sua própria natureza, capaz de ser representado por um número irracional transcendental, que se prolonga numa dízima infinita não periódica. Chamaram-lhe pi porque tem origem na primeira letra da palavra perímetro, em grego περίμετρος (perímetros). A sua transcendência não é só filosófica, mas também matemática, uma vez que a sua representação não pode ser feita por meio de uma fração e também não é alguma raiz de uma equação polinomial com coeficientes inteiros, e por isso também é designado por número transcendente.
“[…] existem momentos em que podemos conceber além disso, isso é algo que o seu cérebro físico pode conceber. Certamente que não o pode conceber se você apenas se apoiar na matéria do Universo manifestado, mas existem momentos em que você pode conceber muito mais; nos seus sonhos você pode conceber as coisas que você não conseguia no estado de vigília.”