Geometria

A Transcendência das Redondezas Geométricas

A circunferência, o círculo e a esfera têm um gene comum, uma marca transversal, um cunho que advém da sua própria natureza, capaz de ser representado por um número irracional transcendental, que se prolonga numa dízima infinita não periódica. Chamaram-lhe pi porque tem origem na primeira letra da palavra perímetro, em grego περίμετρος (perímetros). A sua transcendência não é só filosófica, mas também matemática, uma vez que a sua representação não pode ser feita por meio de uma fração e também não é alguma raiz de uma equação polinomial com coeficientes inteiros, e por isso também é designado por número transcendente.

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Anatomia Oculta 6 – Organização geométrica em dimensões

Para terminar com a série numérica, resta-nos apenas referir que, é claro que não se pretende dar-lhe qualquer significado esotérico ou mágico ou numerológico, e mesmo que o tivesse, é acessório. Pretende-se sim, ensinar. E tal como foi referido no primeiro artigo desta série, a bela e perfeita harmonia que os números refletem, lembra-nos que a Anatomia do Homem é resultado, não de uma evolução cega do acaso, mas de um desígnio inteligente das Leis Harmónicas da Natureza que tanto admiramos, e como dizia Vesalius, são o Templo do Homem.

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Elementos de Matemática Sagrada no quadro Melancolia de Albrecht Dürer

Uma das cenas mais admiráveis da história ocidental é a pintura Melancolia, de Albrecht Dürer. Gravado com buril sobre metal, com um tamanho de 24 por 18,8 cms ilustra um emblema, que, segundo o seu título é sobre melancolia, um humor regido por Saturno.

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Uma explicação geométrica para um delito moral

Em 1876, na revista Spiritual Scientist de Boston, H.P.Blabatsky escreve o artigo “Crise no Espiritualismo”, no qual oferece uma explicação geométrica muito interessante sobre uma infracção ou desequilíbrio moral. O grande médium D.D. Home atacou violentamente a autora e injuriou os seus irmãos espiritistas e a autora de Ísis sem Véu, de forma irónica e brilhante faz uma comparação da sua atitude com um problema geométrico. Mas nesta explicação em que reina o sarcasmo há, no entanto, ideias extremamente profundas que vinculam a dimensão da moral com as formas geométricas. Ideias estas que desenvolve também, como veremos, na sua obra imortal Ísis sem Véu.

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O Triângulo e a sua Expressão

Quando os gregos observaram as pirâmides do Egipto, deram-lhes o nome de Fogo “Pir”, porque o fogo adopta, de forma natural, essa forma ascendente e piramidal. O símbolo do fogo, que sempre é vertical, representa o espírito que pode incendiar tudo ao seu redor, ou seja, levar a sua ideia a outros lugares. É símbolo, pois, da Ideia Espiritual que ilumina e se transmite.

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O Quadrado e o Triângulo

Madame Blavatsky: Agora surge-me uma questão, meus senhores, uma estranha questão, é uma questão matemática…

Sr. A. Keightley: “Como é que um triângulo se torna um quadrado; e como é que um quadrado se torna um cubo com seis faces?”

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Geometria Projetiva

Schelling disse uma vez que: “Compreender a natureza significa criar a natureza.” Portanto, a “ciência genuína” exige ainda mais do que perceber a forma como as inteligências cósmicas e criativas têm funcionado. Gostaria de colocar a geometria projetiva ao serviço desta ciência genuína de forma a que possa proporcionar um meio útil para uma melhor compreensão do corpo físico-etéreo e do espaço, respectivamente.

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A Lúnula de Hipócrates

Desde o início da matemática, um dos desafios foi encontrar a equivalência entre a área do círculo e a de um quadrado, ou a de um retângulo, ou seja, encontrar a quadratura do círculo.

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O Círculo e o Triângulo

“[…] existem momentos em que podemos conceber além disso, isso é algo que o seu cérebro físico pode conceber. Certamente que não o pode conceber se você apenas se apoiar na matéria do Universo manifestado, mas existem momentos em que você pode conceber muito mais; nos seus sonhos você pode conceber as coisas que você não conseguia no estado de vigília.”

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Deus Geometriza

[…] Nós sabemos que “Deus geometriza”, mas vendo que não existe um Deus pessoal, explicar-mo-á porque o processo de criação tenha que ser por pontos, linhas, triângulos, cubos, e porque um cubo deverá então expandir-se numa esfera? Finalmente, porque, quando uma esfera abandona o estado estático, a força inerente de Alento coloca-a a rodopiar.

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