Filosofia e Matemática

Inteligência Artificial: Aliada ou Inimiga?

Neste breve trabalho tentámos levantar o problema da Inteligência Artificial desde a sua raiz, abordando-o primeiro do ponto de vista filosófico e matemático, e depois transferindo-o para o ponto de vista ético e social. Quer queiramos quer não, as ferramentas da IA ​​já existem e precisamos de aprender a utilizá-las antes que elas assumam o controlo.

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Carta a Cristovão Clávio

Perante o desespero que, de há muito, se apoderou de mim, de poder descobrir e conhecer a verdade, no tocante às coisas humanas, ilustrissimo senhor, o que me tem acarretado inúmeros trabalhos, tomei muitas vezes a resolução de não me importar mais, nem de combater tantos erros que povoam a terra e que me fazem andar a braços com tantos desgostos, dos quais outro fruto não colhi, que levar uma vida miserável. E sendo a verdade uma só, recta como uma linha, e inúmeros os erros, como uma obliqua, a maior parte dos homens deixa-se levar do erro, nem pode ser de outra maneira. Não acabo, contudo, de me resignar a esquecer o meu propósito, e milhares de vezes saio da minha trincheira, a ver se consigo descobrir, algures escondida, a verdade. Esforço vão! Que fazer? Deus deu ao homem este triste emprego, como diz o sábio, para que nele se ocupasse!

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Inequações

Uma das grandes verdades da natureza manifestada é a desigualdade, dentro de uma unidade fundamental. Como numa árvore, as folhas, os frutos, as flores, o tronco ou as raízes são diferentes, e graças a isso é uma árvore. As águas que dão vida cantam entre o cume e os vales, ou são purificadas no movimento vertical ascendente da evaporação, prontas para um novo ciclo. A eletricidade circula entre os polos positivo e negativo, e os ventos circulam entre baixas e altas pressões. O magnetismo do amor torna-se eletricidade sexual entre o masculino e o feminino. Na justiça, o forte protege e protege, o fraco recebe e é protegido. Os elementos metálicos cedem os seus electrões, aqueles que não o são, como o Flúor, absorvem-nos vigorosamente.

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Sobre os Números V

Bem, então, pensar que a noção da unidade vem da substância, já que a substância e o objeto sensível é um homem ou qualquer outro animal ou mesmo uma pedra, como pode ser razoável, se uma coisa é o que parece – o homem – e outra e não a mesma unidade?

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Sobre os Números IV

E se é de tal natureza que, por vezes, não está presente e por vezes ausente, mas está sempre com essa coisa, se essa coisa é substância, o atributo também será substância, e não menos substância do que aquela. Mas se não nos for concedido que seja substância, em todo o caso será não-concebida sem o seu acto, não por essa razão o acto deixará de ser simultâneo com aquela, embora colocado pela nossa mente como se fosse posterior. Mas se a coisa não pode ser concebida sem aquele atributo – por exemplo, o homem não pode ser concebido sem a sua unidade – então o atributo não é posterior à coisa, mas simultâneo, ou é anterior, para que por ele possa existir. Pois bem, dizemos que a Unidade e o Número são anteriores aos Seres.

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O Ponto no Espaço-Tempo

Quando observamos a vida, deparamo-nos com a existência de duas realidades, dois
mundos ou dois hemisférios. As antigas civilizações referiam-se sempre a uma grande jornada
cuja passagem se realizava em torno destes dois mundos dando a ideia da existência como um
movimento circular. A vida e a morte, o diurno e o noturno, a luz e as trevas, visível e invisível,
são as ideias chaves desta dualidade vestida de várias formas ao longo da história. No entanto, e
apesar da natureza dual da existência, a linha no qual estes mundos circulam é una, facto que nos
leva a considerar a ilusão destes dois mundos como uma criação do processo de vibração do
ponto central encontrado nesta circunferência por onde se move toda a existência.

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Sobre os Números III

Porque, de uma forma geral, devemos pensar numa única Essência, tudo contido e como que abarcadas por uma só Natureza, Nem cada uma separadamente, como nos sentidos – numa parte, o sol e noutra, outra coisa – mas “todas juntas” numa. Esta é, de facto, a natureza da Inteligência, pois é assim que tanto a AIma como a que chamamos «Natureza» imitam a Inteligência, em virtude da qual e pela obra da qual as coisas particulares são geradas, uma numa parte e outra noutra, estando toda junta consigo mesma.

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A Função em Matemáticas

O que geralmente não pensamos é a importância vital deste conceito filosófico primeiro, o de função, no desenvolvimento da ciência moderna, impensável sem a dita. De facto, quando afirmamos que as leis da natureza estão regidas por números, isto assim é graças às funções. E o conceito de função que estudamos rapidamente na matemática, é vital para tentar medir o dinamismo da Natureza.

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Sobre os Números II

Mas Platão também fala no “verdadeiro Número” que está na Essência afirmado assim, contrariamente, uma auto-subsistência do Número que não está na mente numeradora e é realidade em si, uma noção despertada na mente por efeito da mutabilidade do mundo dos sentidos.

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O poder dos algoritmos

Vivemos rodeados de tecnologia. Estamos sempre acompanhados por algum dispositivo tecnológico, alguns aparentemente simples, como um “relógio inteligente” ou uma “smart TV” e outros mais sofisticados como um “smartphone”. Também dispomos de “assistentes virtuais inteligentes” que interagem connosco, recebendo ordens, “conversando” e até dando conselhos. Pouco a pouco, nas nossas casas, há cada vez mais dispositivos ligados uns aos outros ou a uma “central inteligente”.

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