Números

Os Números e a Linguagem Divina

Se há constantes e se somos no micro o que a natureza é no macro, se “o homem é um símbolo do infinito” como diria Jorge Ángel Livraga, podemos concluir que algo da nossa constituição é permanente e sobrevive à passagem de Chronos. O que em nós é permanente? Certamente não são os nossos bens, que não dependem de nós. Não são os nossos gostos e desgostos, que tanto influenciam a nossa tomada de decisões. Não são as nossas ideias passageiras, filhas do meio em que vivemos, embora se aproximem o mais possível dos arquétipos. O que é constante em nós é esse “eu” silencioso que pacientemente observa como aproveitamos ou desperdiçamos o tempo que nos foi dado para viver, o nosso olho de Hórus que tudo vê e que está sempre à espera que acertemos no nosso percurso de vida.

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O 9, Os Sanat Kumaras

Nesta série de artigos dedicados à numerologia simbólica, chegar ao número 9 é chegar ao fim, porque o 10, como veremos a seguir, é apenas o início de uma nova série. Mas este fim, próximo do limite simbólico do que conhecemos, leva-nos ao fim de uma nova série. Mas este final, próximo do limite simbólico daquilo que conhecemos, põe-nos em contacto com mistérios que estão para além da nossa compreensão.

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A Ogdóada e o Diagrama do Imperador Fu-Xi

Ao estabelecer um templo, que não é mais do que o ponto de encontro entre humanos e deuses, entre o acima e o abaixo, a primeira cerimónia consiste em “delimitar” a terra, aquilo a que os antigos egípcios chamavam de Cerimónia da Extensão da Corda, onde, em nome do faraó, e utilizando instrumentos básicos de medição, se determinava a hora e os limites exactos que iriam demarcar esta nova “estação de caminho” dos deuses.

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Hieróglifos Egípcios Especiais para Números

Na sua monumental “História Universal dos Algarismos”, Geoerges Ifrah dedica umas páginas aos hieróglifos especiais com que os egípcios designavam os números. Especiais porque não são os que se usavam sempre, como potências de 10, e que já vimos num artigo anterior nesta revista. Estes hieróglifos usados como números de forma não usual foram encontrados, diz, sobretudo ao estudar os templos de Hórus de Edfu e de Denderah, pelo que supomos que o seu uso foi restrito ao período ptolemaico. Um período de multiplicação de hieróglifos e de jogos de significados que, talvez, anteriormente fossem mais reservados e começassem então a sair à luz: “todo o tipo de trocadilhos e jogos gráficos eruditos”, assim chamados por este autor. Neste caso talvez se trabalhe com Números-Ideia e não somente números-quantidade, como nos explica Platão na sua República.

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O Oito, o Cubo – 1ª parte

O Número Oito em vários sistemas simbólicos possui um matiz benévolo e outro maligno. Na realidade uma referência ao “lugar de passagem e da porta”, que representa uma subida ao mais alto (benéfico) ou uma manifestação no mundo (o mal).

Na verdade, não há nada de realmente mau neste mundo, porque mesmo o pior
dos males faz parte da evolução necessária e, por vezes, dolorosa. Desta forma, há coisas boas, evolutivas e bem dirigidas, e coisas más, que nos detêm, fazem-nos sofrer, e desviam-nos. Mas, salvo razões extraordinárias,
há sempre uma oportunidade, há sempre algo para aprender e há sempre a possibilidade de voltar ao caminho. Portanto, há sempre esperança, apesar de
tudo.

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7 – O Sagrado no Homem

O número 7, ou heptágono entre as figuras geométricas planas, foi considerado pelos pitagóricos como um número perfeito e de natureza religiosa.
Em que sentido era “perfeito”? O que distingue esse número dos demais?

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6 – O Número da Sabedoria

De um lado temos um signo, o número 6, a sua forma, que remete à de uma mulher grávida, algo está a nascer dentro dela.
Por outro lado, existe a Sabedoria com a qual é comparada. Os textos orientais definem a Sabedoria como se fosse uma luz e uma faca.

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Simbologia Numérica 5 – O Lado “Obscuro” do Número 5

Uma coisa muito diferente é ter uma mente educada no autocontrolo, nos valores éticos, na paciência diante da adversidade, colocando o bem dos outros antes de satisfazer os desejos próprios, e outra é ter uma mente refinada, sim, mas no vício, astuta para buscar a vantagem acima de qualquer valor ético. Esperta embora não inteligente, uma mente utilizada para dominar os outros, para conseguir tudo o que deseja à custa de quem é necessário para esse fim.
Então, o homem torna-se um lobo para o homem. A sua maior virtude, a inteligência, é usada na sua face obscura para depredar os outros.

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Simbologia Numérica 5 – O Número do Retorno

Na série numérico-simbólica que estamos a ver, a sua essência não são os números como tais, mas os passos simbólicos que estes representam. A série que começa em 1 retorna novamente ao início após atingir o 9, ou seja, retorna ao 0, aquele número que não é número, aquele que não é uma coisa e que está presente em toda a equação. É uma série “evolutiva” cujo ponto central é o número-símbolo 5.

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Simbologia Numérica 3 – O Ternário e a Tríade

O Três exprime o simbolismo dos três aspectos Logos, que são o motor e a raiz do mundo fenomenal. Para os antigos, qualquer definição da Derradeira Realidade, do Grande Mistério estava para além da percepção humana. Agora, o que certamente se podia constatar eram os seus efeitos visíveis no Universo Manifestado.

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