“O homem é um pequeno mundo dentro do grande universo”, ensina Paracelso. “Um microcosmo, dentro do macrocosmo, como um feto, está suspenso pelos seus três espíritos principais na matriz do universo.”
A teoria cosmológica dos números, que Pitágoras aprendeu com os hierofantes egípcios, é a única capaz de conciliar a matéria e o espírito demonstrando matematicamente a existência de cada um destes princípios pela existência do outro.
O Timeu é um diálogo entre quatro personagens: Sócrates, Timeu, Crítias e Hermócrates. Certamente, é uma obra muito obscura, tanto pelos conceitos que utiliza, como pela sua linguagem simbólica, que, às vezes, nem se percebe como tal. Somente quando se comparam as ideias de Platão, a sua forma de entender o universo e o homem, se percebe até que ponto utiliza os símbolos.
Os quadrados mágicos, são figuras que contêm uma série de números ordenados de forma especial, foram tratados em outras épocas por grandes personagens como sendo algo mais do que apenas curiosidades matemáticas, sendo-lhes atribuídas influências terapêuticas que eram levadas em conta.
Há números que são desde sempre sacralizados, como a Proporção de Ouro, ou o número que marca a relação entre a circunferência e o diâmetro (PI), outros pelo seu caráter enigmático, como o 137, o inverso da constante de fina estrutura, de grande importância na Física Quântica, e que vamos ver, e outros aos quais se atribui um título divino, como o número 108, que na Índia é chamado de “Shri 108”.