Os Ciclos na História e os Leitmotifs Humanos

Ao penetrarmos no passado humano vamos cada vez mais recuando até um tempo histórico já mergulhado nas penumbras da distância.
1 Torre de Babel. Domínio Público recortada

Quanto mais recuamos no tempo, menos referências e dados históricos possuímos para poder reconstituir o passado da maneira mais próxima possível do que realmente sucedeu. Não podemos confundir a História como as marcas no Tempo feitas pelos protagonistas reais e objectivos que actuaram nos cenários das civilizações, com a história como o conhecimento que numa determinada época os humanos possuem desses factos reais e objectivos. Aquela é imóvel, está petrificada no Passado e nem os deuses a podem modificar contendo assim um perfume de eternidade, e esta está constantemente a ser recriada, reconstituída, aperfeiçoada com as novas descobertas da arqueologia e do esforço dos investigadores, é uma constante reconstrução da consciência que temos do Passado no nosso Presente. E é esta a História que está ao nosso alcance e assim vamos tentando recuar no tempo. Mas quanto mais nos distanciamos menos pormenores conseguimos abarcar, tal como no espaço, numa paisagem que se torna cada vez mais geral quanto para mais longe se dirige o nosso olhar. 

E no entanto “que ânsia distante perto chora?” pois “não há longe nem distância” no Eterno Presente e o ser humano caminha de mãos dadas com o enigma através do Espaço-Tempo.

 Quando olhamos para trás procurando abarcar o passado humano deparamo-nos com um vasto leque, muitas vezes confuso e até caótico ao nosso entendimento, de focos civilizatórios que se vão sucedendo numa ordem cronológica mais ou menos linear. Apesar desta linha nos parecer contínua e sempre ascendente, num sentido evolutivo e de desenvolvimento e por isso sempre esta imagem de uma ascensão, de uma subida até ao cume da realização individual e colectiva, sabemos que assim não é. A própria ideia de globalização tão em voga leva-nos a ver a humanidade como um todo homogéneo que evolui simultaneamente, que está toda no mesmo grau evolutivo mas na realidade, apesar de todos sermos contemporâneos, não somos coetâneos, isto é, não estamos no mesmo nível consciencial, não concebemos, sentimos e vivemos o processo civilizacional (hoje em dia esta globalização) da mesma forma, quer individual quer colectivamente. 

Então vemos esses focos civilizatórios vindo do mais remoto passado num processo não meramente linear mas alternando-se entre uns e outros. Será que na humanidade se aplica a lei das placas tectónicas com os seus movimentos epirogénicos ascendendo umas zonas e descendendo outras? O que sabemos é que há um imenso encadear de civilizações, umas mais duradouras que outras, sempre ligadas por períodos de menor civilização, ou até não-civilização a que damos o nome de Idades-Médias, Períodos Intermédios. E cabe-nos perguntar: de onde surgem, que motor impulsiona, o que nos move a criar continuamente estes focos civilizatórios? Certamente será essa necessidade evolutiva, esse caminhar até à perfeição humana, esse profundo sentimento no coração humano de que é um viajante no Espaço-Tempo pois percepciona que há um início e, por necessidade teleológica, um fim. Que símbolo mais exemplar para a evolução senão a espiral representando esse movimento continuamente cíclico em direcção ao centro, ao Ser? Mas há quem prefira ficar no círculo dando rodopios até um infinito esvaziado de sentido, excepto o de eternas tonturas ou enjoos!

Civilização e Cultura

A escola de Atenas. Domínio Público

A Civilização é a concretização de uma necessidade histórica que tem em vista a evolução humana e para essa concretização faz falta um saber, um conjunto de conhecimentos teóricos e técnicos a que podemos chamar genericamente Cultura. Utilizando um esquema plotiniano, temos o Ser como Finalidade última gerando uma necessidade histórica; a Inteligência como Cultura sendo a matriz espiritual e mental, gerando sabedoria e conhecimento sintetizados na Ciência, Arte, Religião e Filosofia; e a Criação como Civilização concreta e objectiva onde todos os seres humanos que nela participam vivem, convivem e usufruem de todos os benefícios proporcionados pelo conjunto. Sendo assim, a relação entre Civilização e Cultura é tão profunda que aquela não existe sem esta. 

Queremos também aprimorar um pouco mais o conceito de civilização, pois a sua concretização na história tem várias gradações: há pequenas e grandes civilizações que nos são assim definidas pelo factor tempo, ou seja, umas estendem mais e outras são mais curtas ou rápidas. E para nós aquelas que duram mais no tempo são as civilizações com maior importância, destaque, relevo, etc. Mas será este um critério válido, será que o que é mais duradouro é mais importante do que o que não resiste tanto ao tempo? Será a vida de uma oliveira mais importante que a de um ser humano? O tempo não sendo um critério absoluto é bastante válido no que respeita às civilizações e aquelas que têm uma maior extensão são mais valiosas ou, pelo menos, conseguiram realizar algo de válido para o processo evolutivo humano. Se tomarmos o exemplo de Roma temos uma civilização extensa com os seus cerca de doze séculos de vida que, comparados com os cerca de duzentos anos dos Aztecas, parece-nos uma experiência civilizatória assinalável.  

Por outro lado temos o facto de que uma cultura, ou raiz cultural, pode originar várias civilizações. O que não parece ser o caso do Egipto pois este aparece-nos no panorama histórico como uma única civilização mas, na realidade, assim não é pois os historiadores assinalam vários períodos intermédios na civilização egípcia. O que são estes períodos intermédios senão a ausência de ordem, justiça, harmonia social? Ausência de um poder central de onde emane os princípios necessários à civilização: justiça, educação, paz, confiança, comunicação, tudo harmonizado por uma moral entendida por todos. 

Ao olharmos para o panorama histórico parece-nos que as civilizações brotam espontaneamente, quase que por geração espontânea! Mas sempre vemos que para isso suceder tem de existir como base elementos culturais que permitam esse surgimento. No caso do Egipto essa cultura é tão forte que quando brota origina sempre a mesma civilização, ou melhor, origina uma civilização semelhante pois a base, os alicerces em que se apoia são os mesmos.

Também ocorre que uma determinada cultura ou base cultural proporcione não apenas uma grande civilização mas vários momentos civilizatórios com elementos comuns a todos eles. Poderemos então afirmar que uma cultura poderá originar várias civilizações e, na realidade, nós vamos usando e reutilizando materiais culturais vindos de outras civilizações. Se na área mesopotâmica, por exemplo, temos ascensão e queda de vários impérios, a eles há traços culturais que são comuns. Recordemos que, talvez, se Assurbanipal não tivesse interesse em preservar a tradição e não mandasse recolher nas famosas tabuinhas de argila a cultura que vinha do passado mandando erguer a sua famosa biblioteca em Ninive, Assíria, o mito sumério de Gilgamesh seria apenas, ou talvez nem isso, uma ténue lembrança ou um simples nome como em tantos outros casos. E foi graças a esta biblioteca que muito da cultura mesopotâmica chegou até nós. No fértil vale entre o Tigre e o Eufrates desenvolveu-se ao longo dos conhecidos três mil anos vários focos civilizatórios que vão desde as cidades-estado da Suméria, Ur, Lagash, Eridu, Uruk, etc, até à Assíria de Assurbanipal passando pela gloriosa Babilónia de Sargão e de Hamurabi. Foram impérios distintos que se alternaram mas tiveram um traço comum nos elementos culturais, cujos vestígios mais evidentes estão na língua escrita, o cuneiforme, e no simbolismo teológico. 

Casos semelhantes ocorrem com os Incas ou com os Aztecas e mesmo na nossa civilização ocidental. Na costa ocidental da América do Sul vemos um mosaico de focos civilizatórios de diferentes dimensões mas com alguns traços característicos. De Nazca a Paracas, de Chavin de Huantar aos Mochicas ou aos Chimus encontramos pontos comuns que serão sintetizados na grande civilização Inca que culminou estes ciclos civilizatórios, não descartando o legado cultural que passou para o novo ciclo com o domínio europeu. Não deixa de ser encantador a arte que estes povos colocaram nos seus artefactos cerâmicos. Peças de uso quotidiano impregnadas de valor artístico que contrasta fortemente com os nossos utensílios quotidianos produzidos em série. 

Na zona da mesoamérica encontramos também os Aztecas a cumprirem este papel de unificadores e sintetizadores de um vasto legado cultural que vem desde Teotihucan até aos povos conquistados pelos Aztecas, Chichimecas, Huaztecas, Totonacas, etc., passando pelos Olmecas, Toltecas e, mais distantes, Maias. Há um traço cultural que une todos estes povos de que podemos salientar o simbolismo de Quetzalcoatl.

E no nosso ocidente europeu, nitidamente o fundo cultural dito clássico é bem marcante. Esta cultura clássica é fermento de uma Grécia, de Roma imperial, e da nossa civilização que se tornou global neste último século. Claro que não podemos esquecer os Etruscos, ou os Celtas, ou a civilização minóica e depois a experiência micénica, entre outros, parecendo que todos estes elementos culturais formam um vasto tecido que serve de base a uma nova experiência colectiva a que chamamos civilização. Outros exemplos culturais-civilizatórios, aparentemente menores por não ficarem tão vincados na nossa memória colectiva, não deixarão de cumprir esse papel de palco de vivências humanas no grande teatro da evolução desde o homem-animal, incapaz de conhecer e auto-conhecer-se, até ao homem-divino construtor na Terra de altas civilizações que desafiam o tempo: as Cyclades no Egeu, Tartessos na Península Ibérica, os Hititas, as várias experiências para além da Mesopotâmia com os Elamitas, Persas, Partos, etc., etc.

Parece existir em determinados momentos no espaço-tempo algum catalisador magnético que faz com que os seres humanos se unam em torno de uma ambição, um projecto, um ideal. Que poder magnético será esse que se assemelha à função da abelha-rainha na colmeia?

Leitmotifs nos Ciclos Históricos

Richard Wagner em Lucerna (1868). Domínio Púlico

Ao usarmos este termo leitmotif queremos referir-nos a algo repetível, que aparece e desaparece mas que está sempre constante ao longo de todo um processo. O termo foi usado por Richard Wagner para explicar, na sua obra musical, o uso de um tema musical para referir-se à mesma personagem, situação, vivência. Assim temos o leitmotif de Wotan, de Siegefried, da maldição do anel, etc. A palavra em si contém a ideia de motivo condutor ou aquilo que impulsiona, o que dá motivação e no nosso caso usamo-la para referirmo-nos àqueles elementos psico-mentais que inspiram os humanos à acção.

Ao longo do processo histórico notamos situações que se repetem, ou melhor, esses factos históricos são únicos e irrepetíveis mas nos seus conteúdos estão vivências ou experiências semelhantes. O mesmo sucede na nossa vida quotidiana quando variadas vezes cometemos o mesmo erro repetindo uma má experiência ou vivenciamos experiências positivas semelhantes: a audição de uma música poderá transmitir-nos o mesmo sentimento em momentos diversos ao longo da vida. Segue-se assim que ao longo do processo histórico vamos tendo elementos psico-mentais que serão a causa dos actos humanos e, por consequência, causa dos factos históricos.

Se encararmos o processo histórico como uma roda girante (e de facto a ascensão e queda de cidades, nações, impérios assemelha-se a esse processo: do fértil húmus cultural ascende-se arduamente até ao ponto mais alto possível dessa experiência histórica para depois se descer continuamente até ao desaparecimento dos elementos civilizatórios) vemos esse movimento contínuo encarnado por diversos protagonistas. O movimento é contínuo pois atrás de uma experiência histórica vem outra, e outras que se entrecruzam, ou não, nos vários sentidos: umas subindo, outras descendo num vaivém sem parar. No movimento ascensional temos umas vivências, no movimento de queda teremos outras diversas. Importa-nos analisar, então, as motivações que impulsionam os seres humanos nesses movimentos opostos.

Imaginemos a linha do tempo que tem o seu início num ponto inalcançável pela nossa consciência e que se dirige para um final também ele invisível aos nossos olhos. Essa linha tem uma direcção específica dada pelo sentido da evolução, pelo Dharma. Na nossa representação colocamo-la com uma direcção da esquerda para a direita, tal como escrevemos. Nela iremos ver agora uma roda, representando uma experiência histórica, que ao primeiro contacto com o Tempo tem início a sua existência, o seu período formativo. Este contacto com o Tempo dá o primeiro impulso ascensional e toda esta fase é de esforço contínuo pois há que escalar até ao topo. Aí chegados, o movimento não cessa e continuando a girar a roda entra na fase de descida até chegar a completar o círculo e aí acabar por desaparecer.

Esta roda que representará uma qualquer civilização, nação ou cidade tem então dois movimentos distintos que nos darão ou inspirarão motivações também distintas nos humanos.

Movimento Ascendente

Heracles (Museu do Vaticano). Creative Commons

Continuando com a nossa representação gráfica, podemos retirar algumas características desta fase. Assim estamos a olhar o passado, virados para o passado, isto é, inspirados pelos mitos e tradições dos antepassados, inspirados pelo poder da Tradição, sentindo profundamente as raízes que nos ligam à corrente vital da natureza. O futuro é profundamente sonhado, não é visível, não está concretizado. A força ascensional é dada por elementos espirituais. No movimento de subida o nosso olhar está direccionado para o alto, tal como quando subimos uma montanha, e assim estamos virados e predispostos a contemplar os arquétipos que residem na dimensão espiritual.

Os mitos fundadores de um povo, de uma nação, são exemplos significativos desta fase inicial. Aqui a força magnética congregadora dos seres humanos é intensa e aqueles entre os humanos que são os primeiros a captar ou sentir essa força magnética serão os líderes que conduzirão o resto do grupo para o seu destino histórico. 

Esta fase do ciclo histórico é a mais espiritual e onde a moral é fundamento essencial na convivência. Esforço, altruísmo, sacrifício pelo conjunto são atitudes normais e sentimos a presença de um espírito heróico, de uma mística que une os humanos à Fonte de Vida, os deuses estão presentes, reina a justiça; como estamos virados para os arquétipos, estes manifestam os seus reflexos na realidade existencial e assim participamos todos do bom, do belo e do justo; na Arte os elementos estéticos são sóbrios pois o artista, impregnado de vivências interiores, amarra na pedra, na palavra, no som, etc., aquilo que captou do Belo; os códigos legislativos são quase inexistentes pois a justiça vive no íntimo de cada um e quanto mais alta a posição social mais consciência-dever para com o conjunto e o Rei, como último e primeiro juiz, é apenas um intermediário de um princípio natural que se procura reflectir no conjunto humano; existem poucos bens materiais e poucas actividades de ócio e os meios de subsistência são frugais.

Movimento Descendente

Assalto de ladrões. Francisco de Goya. Domínio Público

Voltando à nossa Roda, depois de atingirmos o topo começa o movimento descendente. Recorrendo novamente à imagem gráfica, deste lado da roda já não conseguimos olhar para trás, o passado (estando do outro lado da roda na representação gráfica) é como inexistente, desvalorizado, um simples adereço na passarelle da intelectualidade. O futuro já não se sonha, vive-se um presente cada vez mais imediato, cada vez mais acelerado (será causado pelo movimento descendente?) desencontrado do ritmo natural. O futuro que se consegue vislumbrar, para aqueles a quem isso importará, é uma obscura visão do precipício ou final do ciclo. E agora estamos de costas voltadas para os arquétipos e portanto estes serão inexistentes para nós.

O tema do fim do mundo sempre foi uma constante ao longo da história da humanidade e, não sendo exactamente o fim do mundo, é sempre e inevitavelmente o final de um ciclo histórico, final de uma experiência colectiva no palco da grande História.

Esta fase é mais material e os valores vão-se lentamente retirando da convivência humana. A falta de passado e futuro leva ao imediatismo e assim triunfa o egoísmo, o conforto. Em vez de empenho no esforço colectivo aparece o usufruto dos bens colectivos e todo o trabalho para o conjunto tem de ser justamente recompensado. O heroísmo cede lugar ao culto pelos mais fracos, menos capazes, pelos infelizes, surge o culto ao anti-herói. A mística torna-se apenas um instrumento de poder para confortadas hierarquias na estrutura social; os arquétipos estão esquecidos e não são inspiradores, e assim sendo a justiça vai-se lentamente afastando do convívio humano, elaboram-se intermináveis códigos legislativos e os mais poderosos conseguirão ser sempre ilibados e ao mais humilde cidadão serão aplicadas penas exemplares para demonstrar a justiça do sistema; a arte não se importa com a essência do belo e recorre aos elementos formais para esconder a falta de conteúdo e o inusitado, o inesperado, a excentricidade ocupa o trono da originalidade; o bem desaparece do convívio colectivo e apenas assoma em cada indivíduo tornando-se incompreensível o pensamento de Marco Aurélio “o que não é bom para a colmeia não é bom para a abelha”; o excesso de bens materiais enfraquece a capacidade de esforço, o ócio torna-se a actividade principal procurando cada um viver o melhor desta vida enquanto é possível, convencendo-nos de que a felicidade está no constante aumento de satisfação de prazeres. O existencialismo e nihilismo invadem as correntes de pensamento e o ser humano gira no círculo vicioso das circunstâncias existenciais sem chegar ao Ser.

Conclusão

Immanuel Kant. Domínio Público

Não há dúvida de que o ser humano participa numa roda da vida e, por consequência, numa roda da história. Desta realidade não poderemos escapar e o que nos incumbe é a participação mais activa e consciente que nos seja possível. A noção de liberdade individual levou-nos ao ponto de pensarmos que agimos por simples caprichos, gostos, tendências meramente pessoais e isto afastou-nos da tomada de consciência da nossa participação no conjunto da natureza. Nascemos para apenas usufruir dos prazeres que o mundo nos poderá proporcionar e assim deixámos de respeitar a natureza provocando desequilíbrios e poluindo-a ao ponto de colocarmos em perigo o ecossistema. 

Urge uma reintegração do indivíduo no colectivo. O átomo terá de se aliar a outro átomo formando uma molécula e as moléculas unir-se-ão entre si criando células e estas formarão órgãos que constituirão uma unidade, um corpo que será simultaneamente uno e múltiplo pois será de todos. Se cada ser que existe no universo, seja estrela, árvore, bactéria, seja animado ou imóvel, cumpre um papel, uma função, um desígnio, um destino que o leva à realização plena do seu ser, por que não sucede assim também com o ser humano? Acaso seremos uma criatura especial a quem não foi entregue uma tarefa?

“Os homens individualmente e até mesmo povos inteiros mal pensam que, ao seguirem as suas próprias intenções – cada qual à sua maneira e, muitas vezes, uns em oposição aos outros – prosseguem, sem dar por tal, um desígnio da natureza que lhes é desconhecido, avançam como que guiados por um fio condutor, trabalham na realização de um propósito, ao qual, mesmo que dele tivessem conhecimento, pouca importância dariam.” 

Kant, Ideia de uma História Universal de um Ponto de Vista Cosmopolita

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