Soror Juana Inês de la Cruz, Matemática e Música no Regateio de Abraão

“É uma linha espiral,
Não um círculo, a harmonia”

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O Número Pi

O número π é o mais conhecido da História, sendo também o mais estudado. Trata-se de uma dízima infinita cujo desenvolvimento decimal inicia assim:
3,14159265358979323846264338327950288419716939937510…

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Inequações

Uma das grandes verdades da natureza manifestada é a desigualdade, dentro de uma unidade fundamental. Como numa árvore, as folhas, os frutos, as flores, o tronco ou as raízes são diferentes, e graças a isso é uma árvore. As águas que dão vida cantam entre o cume e os vales, ou são purificadas no movimento vertical ascendente da evaporação, prontas para um novo ciclo. A eletricidade circula entre os polos positivo e negativo, e os ventos circulam entre baixas e altas pressões. O magnetismo do amor torna-se eletricidade sexual entre o masculino e o feminino. Na justiça, o forte protege e protege, o fraco recebe e é protegido. Os elementos metálicos cedem os seus electrões, aqueles que não o são, como o Flúor, absorvem-nos vigorosamente.

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Lilavati, Matemática e Poesia juntas

O Lilavati é um manual de matemática escrito por Bhaskara (1114-1185) com tal impacto na cultura da Índia que até o início do século XX era o texto de matemática ensinado aos jovens, e só gradualmente foi substituído pelos tratados de matemática ocidentais, especialmente da linha inglesa.

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A Matemática no Antigo Egipto

A civilização do Antigo Egito, desde os finais do IV milénio até 332 a.C., revelava possuir importantes conhecimentos matemáticos. Eram os escribas que detinham esse saber, pois eram responsáveis por várias tarefas, como a gestão dos impostos, dos salários e das colheitas, ou ainda a determinação da superfície de terrenos, por exemplo, o que implicava, entre outros saberes, a conversão de unidades de medida de um sistema para outro.

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A Transcendência das Redondezas Geométricas

A circunferência, o círculo e a esfera têm um gene comum, uma marca transversal, um cunho que advém da sua própria natureza, capaz de ser representado por um número irracional transcendental, que se prolonga numa dízima infinita não periódica. Chamaram-lhe pi porque tem origem na primeira letra da palavra perímetro, em grego περίμετρος (perímetros). A sua transcendência não é só filosófica, mas também matemática, uma vez que a sua representação não pode ser feita por meio de uma fração e também não é alguma raiz de uma equação polinomial com coeficientes inteiros, e por isso também é designado por número transcendente.

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A Magia da Matemática em Relação com a Química da Natureza – 2ª parte

O antigo conceito de número, como já dissemos, é muito mais elevado e subtil do que o que temos. No universo tudo é vivo, até as leis. Tudo é expressão de Seres Vivos cuja compreensão é difícil para nós, pois estão em planos superiores ao nosso. Nós investigamos apenas os mais baixos. No entanto, podemos observar uma lei de analogia e, por meio dela, tentar entender aqueles planos, que sem dúvida são ordenados por números e leis, embora, talvez, números e leis diferentes do que entendemos hoje por esses conceitos.

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Os Juízes do Egipto e a Duplicação do Cubo

As verdades geométricas podem ser verdades da vida, e do seu desenvolvimento, como as verdades aritméticas são verdades das ideias puras ou do espírito.

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6 – O Número da Sabedoria

De um lado temos um signo, o número 6, a sua forma, que remete à de uma mulher grávida, algo está a nascer dentro dela.
Por outro lado, existe a Sabedoria com a qual é comparada. Os textos orientais definem a Sabedoria como se fosse uma luz e uma faca.

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Leibniz, o I Ching e o sistema binário – 1ª parte

A palavra polímata designa um ser humano dotado de vastos conhecimentos em diferentes áreas do saber. Não é uma invenção moderna, e o próprio termo remonta à Grécia antiga: Poly Metis, “muitas astúcias” ou “muitos conhecimentos”. O “Ulisses das mil artimanhas” que encontramos na Odisseia é o protótipo do que chamaríamos mais tarde de polímata. A linha de polímatas inclui numerosas figuras geralmente conhecidas por um único campo de conhecimento entre os muitos que desenvolveram. Assim, esta tradição vai desde os filósofos pré-socráticos até muitas figuras do nosso tempo.

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